Equipe também se destaca pelo pequeno número de faltas cometidas
Qualquer que seja o time escalado, o adversário, a competição ou a circunstância, esta aura parece imantada ao uniforme, levando naturalmente à reprodução do mesmo comportamento em campo.
É o que se fala, por exemplo, do Grêmio. Um clube brasileiro reconhecido pelo 'estilo gaúcho', mais de acordo com a influência dos vizinhos Uruguai e Argentina. Muitas vezes, estigmatizado pelo combate viril, criticado pela valorização do aguerrimento e do empenho em detrimento da estética e da plasticidade.
Não é este Grêmio, entretanto, que disputa o Campeonato Brasileiro em 2011. Após nove rodadas, a equipe contradiz sua história, sendo a pior entre todas nas roubadas de bola. Na verdade, Grêmio e Santos estão empatados - cada um com 102 roubadas - mas os paulistas disputaram dois jogos a menos.
No total de desarmes - incluindo roubadas diretas e outras formas de interceptação - o Grêmio é o 5º pior entre os 20 integrantes do Brasileirão, com 271 - o Coritiba lidera o índice negativo deste fundamento, com 222.
Os números poderiam levar à conclusão que o Grêmio, sem desarmar adversários, estaria excedendo-se nas faltas cometidas - o que ainda preservaria o estereótipo do 'time aguerrido'. Mas até neste quesito o Grêmio apresenta números amenos: também é a 5ª equipe com menor número de faltas cometidas, apenas 145 em nove jogos - média pouco inferior a 16 por jogo.
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